No mundo dos negócios, temos que ter a consciência de que, muitas das vezes, “menos é mais”. Com as finanças internacionais conturbadas e a eminente necessidade de um ajuste fino de regras e condutas fiscais no que diz respeito a movimentação financeira, juros interbancários, estabilidade cambial, equidade das proteções comercias, dentre outras, todas elas são atitudes imprescindíveis para azeitar a máquina produtiva e financeira dos países mais desenvolvidos e com isso, poder gerar mais negócios, mais empregos, mais confiança e menos ansiedade no tripé do setor produtivo (indústria, comércio e serviços). Contudo, a expectativa para um cenário estável e promissor ainda é para longo prazo.
Quando o cenário econômico e financeiro local ou global se mostra frágil e sem um Norte que demonstre soluções plausíveis a curto ou médio prazo, as comodities entram em estágio especulativo. Quando isso acontece, os resultados dos pregões das Bolsas, principalmente as do Mercado Futuro entram em um ciclo de êxtase que chegam a iludir e colocar em dúvida até mesmo as opiniões dos mais conceituados profissionais do setor econômico, desafiando as regras mais antigas e ortodoxas da PROCURA X OFERTA. Com isso, todos os prognósticos divulgados por analistas se tornam um jogo de cartas infantil muito conhecido – O MICO. Quem irá encerrar o ciclo do jogo com o temível e jocoso MICO nas mãos?
Já tivemos notícias recentes de que alguns investidores, atraídos por falsas e inacreditáveis promessas de ganhos financeiros muito acima da razão, terminaram., literalmente, com o MICO nas mãos. Nos jogos de azar (roleta, black Jack, bacará, poker, dentre outros) o jogador tem plena consciência de que ele irá entrar no jogo com 50% de chances de vencer ou de perder. No jogo da economia financeira ortodoxa não é diferente, porém os jogadores (investidores ou aplicadores) não têm a consciência, primariamente, que eles não detêm o poder de administração das empresas onde aplicaram, de boa fé, parte do seu patrimônio. E é assim, que gira a roda da economia, vista de qualquer ângulo ou de qualquer dimensão – “ Para alguém ganhar, alguém precisa perder”.
Partindo dessa premissa básica de que “não existe almoço grátis em começo de festa”, temos que nos assegurar de que, quando formos “investir” nosso patrimônio em qualquer tipo de produto, procuraremos os mais tradicionais onde os riscos, certamente, serão menores. Assim teremos a certeza de que o nosso esforço de anos de trabalho não irá escorrer pelo ralo, devido a uma turbulência de grandes dimensões, causadas por simples decisão burocrática ou política das premissas básicas da economia mundial, já mencionadas lá no início.
Isso tudo nos leva a refletir de como uma joia ou uma gema de boa qualidade poderia fazer parte desta cesta de opções ortodoxas de proteção do nosso patrimônio.
No meu modo de ver as coisas (conservadora) acredito que alguns ativos como, ouro, moedas fortes, joias e gemas raras devem estar presentes com uma participação média entre 30% a 40% de uma boa programação de prevenção patrimonial para longo prazo. Note bem que não estou me referindo a investimento e sim, a uma espécie de “reserva de valor”. Atribuo ao conceito de investimento, os ativos que aportamos uma determinada quantia de capital e , após um período qualquer, obteremos um retorno de capital maior do que aquele investido inicialmente, já depreciado da inflação local do período e das taxas inerentes. Sabemos que esses ativos que mencionei podem esbarrar em determinadas limitações do ponto de vista de “conhecimento” sobre o “comportamento do produto” por parte dos investidores, porém existem consultores idôneos e especializados nesta área que poderiam ajudar bastante os interessados a tomarem as decisões corretas.
Gemas raras e joias de boa à excelente qualidade, desde que adquiridas com preços razoáveis, sem intermediários ou juros financeiros de tirar o fôlego, podem ser vistas como uma ótima opção para os investidores mais conservadores. Tais atitudes devem vir acompanhadas do entendimento de que viveremos, em média, até os 90 anos se considerarmos todas as assertivas da medicina moderna. Logo, nossos pensamentos de investimentos devem se ater naqueles considerados de longo prazo. Não podemos correr riscos já premeditados tais como: A empresa Petrovez está quebrada porque o petróleo deixou de ser a mola combustível do planeta ou, a Mineraço quebrou porque o minério de ferro deixou de ser essencial para a fabricação do aço ou, o Banco Estatal deixou de ser uma instituição confiável devido a fraudes contábeis identificadas em seus balanços patrimoniais e, assim por diante.
As joias e gemas de boa qualidade embora tenham uma certa depreciação no momento em que desejamos realizar nosso patrimônio, ela é de fácil armazenamento, fácil transporte, não depende de terceiros para administrar seu capital ali aportado e finalizando, não pagamos impostos e tampouco taxas mensais para tê-las em nossa cesta patrimonial.
Mas será que o retorno deste investimento após tantos anos de expectativa, será compensador? Não posso afirmar 100% pois se assim fizesse, estaria sendo vidente, comentarista econômico de telejornais ou, no mínimo, leviano. Mas posso afirmar que, de acordo com o andar da carruagem da economia internacional, certamente esses ativos cumprirão o seu papel de “reserva de valor” e jamais se tornarão o “Mico” do jogo de cartas.
Pensem e reflitam que, nem tudo que reluz é ouro e, muita das vezes, menos é mais!
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